Por vezes queremos mudar, reescrever o livro, parar o tempo e alterar os capítulos de uma meia-vida já narrada.
Chego à conclusão que não dá, os minutos, as horas, as estações têm o seu tempo e, são selo de Rei, são constituição e não voltam.
Que fazer?Nasci assim e como tal de assim não passarei?Um rotundo "não" me invade a alma, um grito me fere tanto o coração como os tímpanos, "não", é tempo de quebrar o vaso, de levar os cacos à escolha da água e aí, onde tudo se torna claro, dissipar o "eu", anulá-lo até ao barro, deixar que os impuros, tanto atos como pensamentos, na e pela água se dissolvam.
Não,não é uma indolor análise, estirpar a lama, tirar as pedras, secar o orgulho e refazer a forma.
Como havemos nós de querer mudar o mundo?Se, o teu e o meu "mundos", se tornaram tanto imóveis com inalteráveis, estaremos sempre nós na posse da verdade?Qual verdade?A tua?Ou a minha?
Desce à água...queres ser?Diminui!Queres ter?Serve!Queres viver?Morre!
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