Sociedades, conjuntos de aglomerados de coisas feitas, de pré-fabricados onde pessoas quase humanas procuram percorrendo ruas de lojas cheias de vazios sentimentais.
Montras, tantas iguais a todas as outras, indistintas coisas, nas quais nos revemos, vazios de novo, sim, vazios.
Procurando fazer com que o material nos encha de sentimento e nos cubra a razão...
Realização pura e irracional de um status absurdo e cada vez mais obsoletamente recente e renovado pelo "in" das novidades constantes, impessoais e distantes.
Tudo é plástico! Sentimento, rosto, sorriso e "é bonito" vamos dizendo... enganado-nos a nós mesmos e assumindo o nosso papel de atores e atrizes falhados, da vida e, na vida.
E lá continuamos, lá e cá, diría, caminhando entorpecidamente pelas ruas do nosso papel cada vez mais dissimulado e fingido e dizendo..."é bonito..."
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