Viagem, que tédio! Um disfarce na janela, uma procura na fuga ao tempo, a eternidade momentânea de uma "seca"!
Que tédio! O tempo voa parado e não anda, pára e não sai daqui...
Vai sem ir e fica ali, quieto, inerte, morto... procurando soluções do outro lado, o de lá, que cá queriamos que fosse e não é mas, será...
Permanecer, irmão ou pai, sei lá, da apatia morna e fria, qual dia de outono desfolhado, perdido e sentado e de novo parado...
E continua a procura sem movimento de um fim que de intermináveis semelhanças iguais tem a um início sem princípio, igual a tudo e como tudo continua assim, parado.
Folha morta no chão, garrafa vazia de um plástico usado, gasto e de brilho opaco, sem esplendor nem lastro, nem alegria que contraste...
Assim é a viagem, a tua, a minha, a de todos...
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