Reconheço a validade do silêncio, principalmente quando não se tem nada de útil para dizer, ou se é inapropriádo ou, simplesmente, quando da nossa boca não sai outra coisa que não estupidez...sábio antigo outrora disse, "não deixes que a língua ande à frente do pensamento", mais de dois mil anos depois, ainda é atual...
O refrear da língua revela sabedoria, tarefa nada fácil e quem fôr hábil no seu domínio revela facetas de crescimento e de amadurecimento, reconheço-o!Mas, existem momentos, situações, ocasiões na vida em que o silêncio não é " de ouro", é mais de "latão"!
Martin Luther King disse, qualquer coisa como isto: "não temo o grito dos maus mas, o silêncio, dos bons", aí está o reluzente latão a demonstrar o seu valor por oposição ao "por qué no te callas" muitas vezes necessário.
Não suporto silêncios complacentes nem condescendentes à injustiça, seja ela qual fôr, as palavras podem matar mas, os silêncios também, é dificil ouvir a voz de uma revolta silênciosa que muitas vezes é capaz de sentenciar a culpa por receio de evidenciar a verdade, simplesmente, deixando-se ouvir...
Existem tempos para silêncios e outros para falar, não fales a destempo mas, quanto for tempo...não te cales...!
Com tecnologia do Blogger.
Por muito ruído que se faça... o culminar é silêncio.
O acto de silenciar é uma constante aprendizagem...
Quem dera que se aprendesse mais... Seria bem mais saudável...