Faz tempo que está cá dentro armazenada uma intempérie, uma convulsão deambula, sem querer apaziguar o sono e, retirando a este o necessário descanso.

 Quando não emprego o tempo na escrita, a ausência de o fazer torna desenfreada a falta de esgrimir uma vontade que se torna ténue, moribunda, aflita e pouco afável.
 Nem sempre emprego o dom no evidenciar do real, entre o poéta e o jornalista desencartado, reside o eu!

 A nua e por vezes, cruel e fria realidade, tende a fazer esfriar a nota sublimada que a arte pode dar, o factual costuma retirar beleza à contemplação.
 Passo demasiado tempo à procura da constatação do inegável e do evidente estado meio caótico do quotidiano e, ao fazê-lo, passa-me ao lado a beleza das coisas simples e não banais que me cercam.

 Mais importante do que o reconhecimento, a afirmação da convicção se denota, sim, é menos popular mas, mais uma vez e sim, é mais necessária.

 Portanto, tenta defender o que pensas, mesmo que isso te torne num alvo, não de reconhecimento mas, de abate!

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Porto de Mós

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A "minha" praia e a minha foto!

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Não pretendo falar muito de mim, vou deixar que as palavras falem e, consequentemente os atos!


Para quem procura, para quem encontra, para quem cai, para quem se levanta...

Não sei o que me leva, nem o que me traz, sei simplesmente que urge, não fazer o que me apraz!

Muitas vezes sou levado pelos impetos do imediato, da satisfação momentânea do devaneio, sem atribuir às consequências qualquer peso de uma consciência obesa.

Diz-se,"ano novo,vida nova", se espero por um dia igual aos outros, para pensar em alterar uma vida desregulada, sinto que defraudo quem acredita, decide e age todos os dias... vou tentar sair da lama e mudar, vou tentar hoje, o amanhã não me pertence...

A quem bate... quem procura...

A quem bate... quem procura...
...se abre, encontra...

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