Faz tempo que está cá dentro armazenada uma intempérie, uma convulsão deambula, sem querer apaziguar o sono e, retirando a este o necessário descanso.
Quando não emprego o tempo na escrita, a ausência de o fazer torna desenfreada a falta de esgrimir uma vontade que se torna ténue, moribunda, aflita e pouco afável.
Nem sempre emprego o dom no evidenciar do real, entre o poéta e o jornalista desencartado, reside o eu!
A nua e por vezes, cruel e fria realidade, tende a fazer esfriar a nota sublimada que a arte pode dar, o factual costuma retirar beleza à contemplação.
Passo demasiado tempo à procura da constatação do inegável e do evidente estado meio caótico do quotidiano e, ao fazê-lo, passa-me ao lado a beleza das coisas simples e não banais que me cercam.
Mais importante do que o reconhecimento, a afirmação da convicção se denota, sim, é menos popular mas, mais uma vez e sim, é mais necessária.
Portanto, tenta defender o que pensas, mesmo que isso te torne num alvo, não de reconhecimento mas, de abate!
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Profundo!