Não acredito em acasos, acredito em razões! Mesmo que os porquês das coisas nos escapem e nos contrariem a lógica. Por oposição, não acredito no destino ou no fado, apesar de gostar deste!
 Não sei se por necessidade de achar que assim é que deveria ser, ou por pensar  que alguma lição moral pode ser de alguma maneira retirada de um qualquer acontecimento, ou até que quase tudo nos pode servir de ensinamento ou de aviso, a expressão "alea jacta est", não me consola a alma e, até me causa algum desconforto...

 Não acredito em "coincidências cósmicas", acredito em planos e em planeamento, seja por nós traçado ou por "escrita" de outrem...

 Talvez por isso a evolução darwinista em vez de me aplacar a curiosidade e me fazer cessar um porquê, exponência outro ainda maior, o "achismo" é, não só, antilógico como roça o irracional!

 Não acredito em "coisas espontâneas", se aguma coisa é, é por isto ou por aquilo, mesmo que o "aquilo" ou o "isto" nos ultrapasse! Ou que tu e eu acreditemos ou não nele!


 Hoje foi um dia diferente, um tema atual em discussão no local certo, a igreja.Entre alguns dos assuntos abordados, destaco dois: as redes sociais e a pornografia.Não que os outros temas (a segurança, a privacidade, os benefícios e os males da net...) não tenham interesse mas, julgo que o primeiro, por razões obvias, é incontornável e o segundo, inevitável!

 Antes de qualquer opinião ( e o que expresso no blog é sempre a minha, exclusivamente), convém salientar que sou um "apaixonado" por quase tudo o que é novo, não sei se movido por uma curiosidade primária ou se por um desejo compulsivo de conhecimento, sou assim mesmo, com tudo o que isso pode ou não acarretar.

 Sou a favor das redes sociais e até das de pesca...rsrs Reconheço que são um meio que pode aproximar e reaproximar gente mas, paradoxalmente, pode afastar...tudo tem a ver com equilíbrios.As redes não substituem abraços, nem beijos, nem cheiros, nem olhares mas, podem trazer para perto quem outrora já esteve e ligar quem julgavamos que tinha "morrido".
 Neste "mundo novo" tudo anda mais rápido mas, as regras são as mesmas do "velho".

 "First things first", é a primeira regra, sem prioridades certas as coisas raramente funcionam, até podemos arrancar com o carro em 2º mas, parafraseando um slogan muito em voga: "poder até podía mas, não era a mesma coisa!".
 Depois vêm os equilíbrios que, tal como as dietas, devem abranger o suprimentos das necessidades de forma racional...sou fã de café acompanhado, não de patel-de-nata mas, de pessoas amigas e, por muito bom que o facebook possa ser, não me venham com coisas...rsrs

 Fiquei a saber, por falar no face..., que o mesmo e outras redes já foram responsáveis por mais de 28 milhões! de divórcios e, nem quero imaginar por quantos é que a pornografia já terá sido!
 É obvio que os casamentos que as redes já causaram não "vendem" portanto, não fazem notícia!

 Hoje também "aprendi" que a net é neutra, tal como uma faca o é.Agora, cabe-nos a nós saber usar a faca e saber que a mesma também pode ter dois gumes...
 Aceita o desafio de contar os "bens" e os males da net e lembra-te que a balança só está verdadeiramente equilibrada quando o prato dos benefícios for mais pesado que o outro...!


 Faz tempo que está cá dentro armazenada uma intempérie, uma convulsão deambula, sem querer apaziguar o sono e, retirando a este o necessário descanso.

 Quando não emprego o tempo na escrita, a ausência de o fazer torna desenfreada a falta de esgrimir uma vontade que se torna ténue, moribunda, aflita e pouco afável.
 Nem sempre emprego o dom no evidenciar do real, entre o poéta e o jornalista desencartado, reside o eu!

 A nua e por vezes, cruel e fria realidade, tende a fazer esfriar a nota sublimada que a arte pode dar, o factual costuma retirar beleza à contemplação.
 Passo demasiado tempo à procura da constatação do inegável e do evidente estado meio caótico do quotidiano e, ao fazê-lo, passa-me ao lado a beleza das coisas simples e não banais que me cercam.

 Mais importante do que o reconhecimento, a afirmação da convicção se denota, sim, é menos popular mas, mais uma vez e sim, é mais necessária.

 Portanto, tenta defender o que pensas, mesmo que isso te torne num alvo, não de reconhecimento mas, de abate!


 Uma jornada pode ser longa em tempo e curta em espaço, as fugas ao Egipto, agora tão em voga, assim costumam ser.Por outro lado o deserto que medeia o ponto de partida e a terra prometida, faz sempre penar as horas e torna o esvoaçar do tempo pouco célere, antes penoso e curvilíneo em vez de reto!

 Se esperas pouco, não contes com muito, por isso, não amarres as expetativas nem os sonhos para que o teu alforge não fique à míngua e antes transborde com o despojo.

 Uma coisa sei, da vida nada levo, ou antes, só levo o que deixo plantado nas vidas dos outros, só esses frutos são perenes e permanecem.
 Tenho encontrado pessoas que plantam sem saber e outras que vão colher sem contar.Agradeço aos tais e a eles quero pertencer.

 Li num lugar "suspeito" que todos podemos ser génios, concordo, podemos não ser um génio para todos mas, se o formos para alguns, não teremos passado por aqui em vão...
 Por isso, aos que me inspiram, aos que plantam, aos que regam e aos que colhem, o meu profundo e sentido...obrigado!


 Muitas vezes nos sentimos com aquela pontinha de inveja quando algum dos "nossos iguais" alcança aquilo que jugavamos ser merecedores, muitas das vezes até nem julgamos que teríamos mérito para o receber mas, simplesmente, porque sim, deviamos ser nós a tê-lo...Se o outro fôr brilhante no que faz ou realmente sobressair até "engolimos" a sua conquista mas, se nos fôr "igual", epá, não pode ser, a sorte passa a ser nossa madrasta, o azar nosso pai e o infortúnio nosso irmão...

 Só conhecemos a gratidão com um "in" como prefixo e torna-se complicado arrancar-nos um sorriso porque temos "tudo" mas, falta-nos qualquer coisa...a "coisa" do outro, salvo seja...Com isto não quero dizer que devamos abraçar a satisfação pelo que já temos e ficarmos por aí, sem tentar ir mais longe, mais fundo ou mais alto...

 Ser grato obriga-nos a sorrir, raramente expressamos um "obrigado" sem o demonstrar...quando a gratidão nos invade, a busca incessante pelo material, torna-se menos compulsiva, somos mais apreciadores, seja do sorriso de uma criança, de um pôr-do-sol, ou de uma "cafézada" com um amigo...ser grato não é mais que apreciar a vida mesmo quando a mesma não parece nos oferecer o retorno do plantado...
 "Sê grato no pouco, preparando-te para o muito e o alcançarás", a todos os que com evidência e aos outros que mesmo sem o saberem me inspiram...o meu...obrigado...


  Por vezes, levamos uma sensaborona vida, tanto "se nos dá como se nos deu" ou seja tipo Sporting (não querendo ofender os sportinguistas até porque, é um clube com o qual simpatizo)...parece que tudo nos passa ao lado, nada no afeta, não arrefecemos nem esquentamos com coisa alguma, a nossa vida só tem uma estação obvia...o Outono!

 Quando chegamos a esse ponto é altura ou tempo de um recuo...de eras, se possivel...na pré-história, segundo consta, a necessidade aguçou o engenho e o homem (mulher incluida...rsrs) "inventou" o fogo (julgo que o sol já ardia há muito mas, isso é outra história), a necessidade (mais uma vez) o obrigou a criar...

 Hoje parece que já não criamos nada, vivemos numa época imediatista, tudo nos vem (quase) ter às mãos, somos pouco imaginativos, já não há serenatas prá conquista ( um sms é muito mais fácil!), havia até nos meus tempo de criança uma música que dizia: "cartas de amor quem as não tém?", agora? Pouca gente sabe o que é um selo (passe o exagero...rsrs)...

 Falta-nos fogo cá dentro, quando me refiro ao fogo não o faço somente e relativamente ao amor, faço-o à paixão, à chama, à alma, à intensidade, à entrega...se desgarradamente vivemos, desapaixonadamente sonhamos e, muito menos...ardemos!


 Sinto dificuldade em não me emaranhar no peso do fardo que não é meu mas, o qual, tenho por hábito, ir aos pés de quem o deixei e carregá-lo orgulhosamente, como se de um troféu se tratasse.
 Penso que os grilhões do passado ainda querem pesar os ombros e, por sua vez, a consciência.Urge afastá-los, tanto da memória como da lembrança e, não adiar a necessária dieta da apatia.

 A apatia faz da indiferença nossa comparsa e, quando deixamos que essa amizade se aprofunde, tudo se nos começa a passar ao lado...desde, prioridades trocadas até à ausência das mesmas...depois, tudo se torna mais dificil, tudo é desinteressante, amorfo, enfadonho...começamos a encher a vida de "whatever´s" e tudo é uma treta pra não dizer "it sucks" porque soa mal ou é de mau gosto e não quero ofender ninguém...

 Por vezes apetece-me esmurrar-me com gritos de um "ACORDA PRÁ VIDA" antes que ela te passe ao lado e depois só possa ir a tempo de afogar as mágoas em meia dúzia de shots que só inebriam o juízo e aliviam a carteira...Bom era não ter 33 mas, a soma dos dois, ainda criança era certamente mais simples ser menos complicado...;)


 Optei por titular o texto a despropósito, nem tudo tem de fazer sentido, a nossa hereditária curiosidade, sempre nos levou à descoberta, sempre assim foi, desde os primórdios...acho que a morbidez tem aquele efeito hipnótico que nos leva a abrandar pra "apreciar" o desastre em vez de o objeto do nosso desacelerar incidir sobre o auxilio do acidentado...

 O abismo, os buracos negros, a penumbra sempre nos imanizaram, daí a nossa impossibilidade de resistir ao "apelo da maçã"!Quase tudo nos quer afastar da luz, até e principalmente a nossa natureza!O que é que, não se nota?Não se vê e, não se sente?Mas,  existe e é mortifero?Um inimigo silêncioso chamado colesterol.

 O natural reflete o espiritual e vice-versa, quer tu acredites, vejas, ou não...por isso pensa...levemente batendo, silenciosamente entrando e alterando a tua circulação...o inimigo silencioso vai marcando presença mas, não faz mal...é tudo...levemente e depois, tens um avc...espiritual!


 Reconheço a validade do silêncio, principalmente quando não se tem nada de útil para dizer, ou se é inapropriádo ou, simplesmente, quando da nossa boca não sai outra coisa que não estupidez...sábio antigo outrora disse, "não deixes que a língua ande à frente do pensamento", mais de dois mil anos depois, ainda é atual...

 O refrear da língua revela sabedoria, tarefa nada fácil e quem fôr hábil no seu domínio revela facetas de crescimento e de amadurecimento, reconheço-o!Mas, existem momentos, situações, ocasiões na vida em que o silêncio não é " de ouro", é mais de "latão"!
 
 Martin Luther King disse, qualquer coisa como isto: "não temo o grito dos maus mas, o silêncio, dos bons", aí está o reluzente latão a demonstrar o seu valor por oposição ao "por qué no te callas" muitas vezes necessário.

 Não suporto silêncios complacentes nem condescendentes à injustiça, seja ela qual fôr, as palavras podem matar mas, os silêncios também, é dificil ouvir a voz de uma revolta silênciosa que muitas vezes é capaz de sentenciar a culpa por receio de evidenciar a verdade, simplesmente, deixando-se ouvir...
 Existem tempos para silêncios e outros para falar, não fales a destempo mas, quanto for tempo...não te cales...!


 Sabendo que o passado influencía sempre o presente, não tem de ditá-lo!Também o futuro não nos pertence, ou antes, até é nosso, se lá chegarmos mas, mesmo plantando hoje as sementes da árvore do amanhã, não está nas nossas mãos o sol ou a chuva que cairá sobre ela...

 Resta-nos o hoje e, o que é que podemos?
Semear e esperar colher.Nem sempre colhemos o que semeamos mas, na maioria das vezes, o resultado da seara é o fruto do que foi depositado nos carreiros, é a regra.

 Não esperes morangos de batatas plantadas, nem uvas de milho, nem tampouco que um limoeiro produza grandes abóboras!(aliás, nem pequenas ;))
 
 A vida e os seus dias, tem vicissitudes, ocorrências esperadas, outras surpreendentes e ainda outras, inevitáveis, tudo isto, sendo verdadeiro, pode afetar aquilo que nos apetece ou não plantar, a semeadura brota sempre daquilo que o coração leva à mão daquele que semeia...

 Semeia bem, "tu podes", parafraseando não literalmente o "não branco" que osou sonhar e plantar aquilo que acreditava...planta sorrisos, esperança, caminho, alento, sagacidade, vontade, altruísmo e "parentes" de todas as anteriores e, certamente, não colherás...cardos!


 Depois de dois dias de abstinência é tempo de voltar ao lugar comum da necessária escrita...lembrei-me de um ditado popular ou antes, de um dizer comumente usado, "enquanto há vida, há esperança!", todos conhecem, certamente.Pensei em atualizá-lo para os dias de hoje (isto sem esquecer que "a esperança é a última a morrer"...),"enquanto há vida, há problemas"...indesmentível, certamente.

 Uma alegoria muita vezes usada para identificar um problema é a palavra "gigante" e, todos os temos em maior ou menor escala, o "nosso gigante" tambem é  tão grande quanto a proximidade que temos dele...ao longe até não parece tão gigante, de perto é enorme e se deixamos que nos ponha os pés em cima, é mesmo gigante...

 Quero levá-los a voar, comigo e a mim...a ver o gigante do alto, é espetacular... O gigante, agora anão, não me assusta assim tanto, e a sua sombra, que já não me atinge, deixou de me sufocar e de retirar minutos ao meu sono...por vezes, a melhor maneira de enfrentar o problema é deixar de estar embrulhados nele, até parece que aquilo é um presente, sei que já acabaram as eleições mas, vota "Não" ao "embrulho"...

 Sei que é uma verdade de La Palisse mas, quero lembrar-vos a vós e a mim, os gigantes existem sim mas, não existem gigantes pequenos!Portanto é tempo, de voar...


 Tenho a mania de advogar que, como português natural que sou, me foi hereditáriamente impingido o fatídico destino de enfrentar todo e qualquer desafio, à partida, derrotado.Não sei se é por causa do fado(que aprendi a gostar,a idade tem destas coisas!), se é por nos verem como a "cauda" da europa!

 Felizmente, Alguém me pôs por "cabeça e não por cauda" e, tentando contrariar a natureza das coisas, o circunstancialismo da atualidade e o fatalismo das mentes "iluminadas" que verborreiam a crise aos "quatro ventos", tento agarrar-me ao que escrito está...

 Sem dúvida que é mais fácil embarcar no grupo e pronto, "tudo ao molho e fé em Deus", ora aí está a resposta, a primeira parte, até é fácil, a do "molho" mas, bastava que todos nos concentrarmos na segunda e o péssimista mudava de ideias!


 Uma miríade de pensamentos se apossou da minha alma sôfrega!Tento compreender o que compreendido não se quer, o meu espelho aflito, não reflete sol, antes penumbras de confusão latente, de um espírito atúrdido, de uma alma enlameada nas frustrações do feito e na desilusão da não concretização do sonhado!

 Como perceber este reflexo sombrio de uma outrora pujante luz?Não sei, fustiga-me não saber, qual seixo molhado e escorregadio assim se apresenta...

 Consigo perceber pegadas de história, de sensações extremadas...porque alugas tu  ó espelho as tuas divisões à saudade?Às memórias e às desilusões acionadas pela constante repetição das mesmas falhas?

 Vejo-te usurpar as trevas, a apossar-te de lodo, a comer migalhas e a definhar, a empalidecer e a roubar à vida o que à tua existência estava reservado.

 Afugenta de ti o negrume que te tenta cercar.Não tornes opaca a luz que ainda aí reside, volta a brilhar, não por mim, nem para mim, nem para os outros, todos ou alguns.Se o fizeres, fá-lo por ti, fá-lo pela luz, fá-lo por uma cruz...fá-lo mais uma vez por ti e por esse ..."o meu espelho aflito"!


 Há dias assim, em que qualquer ponta de "iluminação" se desvaneceu nas horas e em que as palavras que outrora fluiam sem esforço agora, perras se apresentam.O lugar comum do desânimo persiste em assenhorar-se da vontade e, a persistência apresentou na recepção querendo saldar a dívida e ausentar-se para parte incerta.

 Felizmente, as boas amarras do compromisso trazem-me à memória a necessidade de resistir, de combater a vontade ou, neste caso, a falta dela.Olho para as cicatrizes do tempo e se avivam as lembranças do fracasso e, apesar de me sentir como um aluno mediano, busco a não repetição dos erros com um fim já conhecido.

 Como cão faminto agarro-me ao osso da esperança, ainda sentido o odor da carne que com mesa farta em tempos idos pouca importância tinha, não deixarei findar o osso nem morrer a esperança e mesmo que o ânimo me queira tornar orfão,sei quem é o meu Pai!


 Por vezes queremos mudar, reescrever o livro, parar o tempo e alterar os capítulos de uma meia-vida já narrada.

 Chego à conclusão que não dá, os minutos, as horas, as estações têm o seu tempo e, são selo de Rei, são constituição e não voltam.

 Que fazer?Nasci assim e como tal de assim não passarei?Um rotundo "não" me invade a alma, um grito me fere tanto o coração como os tímpanos, "não", é tempo de quebrar o vaso, de levar os cacos à escolha da água e aí, onde tudo se torna claro, dissipar o "eu", anulá-lo até ao barro, deixar que os impuros, tanto atos como pensamentos, na e pela água se dissolvam.

 Não,não é uma indolor análise, estirpar a lama, tirar as pedras, secar o orgulho e refazer a forma.

 Como havemos nós de querer mudar o mundo?Se, o teu e o meu "mundos", se tornaram tanto imóveis com inalteráveis, estaremos sempre nós na posse da verdade?Qual verdade?A tua?Ou a minha?

 Desce à água...queres ser?Diminui!Queres ter?Serve!Queres viver?Morre!


  Muitos dos nossos dias ocorrem à velocidade do ânimo com que os enfrentamos...

Admito que não é fácil sorrir às adversidades, sou exemplo nado e criado disso mesmo,com a minha tendência natural de abraçar o melancolismo e fazer da apatía minha parentela mas, acho que redescobri algo surpreentemente benéfico e aparentemente antagónico...existem rugas boas, as do riso!

A atitude camuflada de força quando os joelhos nos tremem e o fardo nos sobrecarrega os ombros, até pode parecer hipócrita mas, certamente que é o passo para almejar uma vitória!

Ganhar o dia de amanhã hoje, é pouco provavel e esperar que amanhã possamos consquistar os desafios que hoje se nos deparam é, virtualmente impossivel!

Tento não antecipar as dificuldades do futuro porque, "basta a cada dia o seu mal" e, se as circunstâncias me escurecerem o céu, fico agradecido!Porque apesar disso, Vejo!


Sociedades, conjuntos de aglomerados de coisas feitas, de pré-fabricados onde pessoas quase humanas procuram percorrendo ruas de lojas cheias de vazios sentimentais.

Montras, tantas iguais a todas as outras, indistintas coisas, nas quais nos revemos, vazios de novo, sim, vazios.

Procurando fazer com que o material nos encha de sentimento e nos cubra a razão...

Realização pura e irracional de um status absurdo e cada vez mais obsoletamente recente e renovado pelo "in" das novidades constantes, impessoais e distantes.

Tudo é plástico! Sentimento, rosto, sorriso e "é bonito" vamos dizendo... enganado-nos a nós mesmos e assumindo o nosso papel de atores e atrizes falhados, da vida e, na vida.

E lá continuamos, lá e cá, diría, caminhando entorpecidamente pelas ruas do nosso papel cada vez mais dissimulado e fingido e dizendo..."é bonito..."


Viagem, que tédio! Um disfarce na janela, uma procura na fuga ao tempo, a eternidade momentânea de uma "seca"!

Que tédio! O tempo voa parado e não anda, pára e não sai daqui...

Vai sem ir e fica ali, quieto, inerte, morto... procurando soluções do outro lado, o de lá, que cá queriamos que fosse e não é mas, será...

Permanecer, irmão ou pai, sei lá, da apatia morna e fria, qual dia de outono desfolhado, perdido e sentado e de novo parado...

E continua a procura sem movimento de um fim que de intermináveis semelhanças iguais tem a um início sem princípio, igual a tudo e como tudo continua assim, parado.

Folha morta no chão, garrafa vazia de um plástico usado, gasto e de brilho opaco, sem esplendor nem lastro, nem alegria que contraste...

Assim é a viagem, a tua, a minha, a de todos...

Com tecnologia do Blogger.

Porto de Mós

Porto de Mós
A "minha" praia e a minha foto!

Sobre Mim

A minha foto
Não pretendo falar muito de mim, vou deixar que as palavras falem e, consequentemente os atos!


Para quem procura, para quem encontra, para quem cai, para quem se levanta...

Não sei o que me leva, nem o que me traz, sei simplesmente que urge, não fazer o que me apraz!

Muitas vezes sou levado pelos impetos do imediato, da satisfação momentânea do devaneio, sem atribuir às consequências qualquer peso de uma consciência obesa.

Diz-se,"ano novo,vida nova", se espero por um dia igual aos outros, para pensar em alterar uma vida desregulada, sinto que defraudo quem acredita, decide e age todos os dias... vou tentar sair da lama e mudar, vou tentar hoje, o amanhã não me pertence...

A quem bate... quem procura...

A quem bate... quem procura...
...se abre, encontra...

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