Sinto dificuldade em não me emaranhar no peso do fardo que não é meu mas, o qual, tenho por hábito, ir aos pés de quem o deixei e carregá-lo orgulhosamente, como se de um troféu se tratasse.
Penso que os grilhões do passado ainda querem pesar os ombros e, por sua vez, a consciência.Urge afastá-los, tanto da memória como da lembrança e, não adiar a necessária dieta da apatia.
A apatia faz da indiferença nossa comparsa e, quando deixamos que essa amizade se aprofunde, tudo se nos começa a passar ao lado...desde, prioridades trocadas até à ausência das mesmas...depois, tudo se torna mais dificil, tudo é desinteressante, amorfo, enfadonho...começamos a encher a vida de "whatever´s" e tudo é uma treta pra não dizer "it sucks" porque soa mal ou é de mau gosto e não quero ofender ninguém...
Por vezes apetece-me esmurrar-me com gritos de um "ACORDA PRÁ VIDA" antes que ela te passe ao lado e depois só possa ir a tempo de afogar as mágoas em meia dúzia de shots que só inebriam o juízo e aliviam a carteira...Bom era não ter 33 mas, a soma dos dois, ainda criança era certamente mais simples ser menos complicado...;)
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